segunda-feira, 5 de abril de 2010

Minha Colombina.



Imaginar o impossivel é impossivel
Sonhar com o que não se
Pode realizar é desprezivel
Podemos até fingir conquistas
Mas não nos esquecemos que
Sobrevivemos sem mentiras.


Encontrei-a sem querer e, sem perceber, também achei meu lugarzinho no mundo, pois estava jogado ao léu. Já fizemos promesas, marcamos encontros....fizemos juras de amor um ao outro.Nunca nos tocamos, ainda não nos sentimos, entretanto, a sensibilidade intuitiva dela me permanece viva. Quem sabe, num dia qualquer, o acaso nos coloque frente á frente, assim, sem mais nem menos, para depois ninguém reclamar dos desencontros.Não consigo sequer ser falso com essa criatura que dia-a-dia, alegra-me. Já me decifrei todo pra ela. Contei segredos, decepções, enfim, algumas angústias. Dei-lhe a minha chave.Ela Colombina, eu Pierrot, os outros já se tornaram pouco diante do nosso, breve e pequeno amor. Acabando essas linhas tortas, apenas penso e digo:



Há um tempo para nós dois
Eterno, sem medições, que
Encantará nossos dois corações.
Há de vir um gesto sereno, profundo
Que partirá do peito á caminho da alma.
A primeira vista vamos parecer duas
Coisas bobas, mas com um singelo abraço
Sentiremos nossas todas vontades adormecidas
Surgirem...





Cansei de escrever, resta-me agora esperar, esperar, esperar.








Por:Markoz Montello.
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